A reserva financeira vai te ajudar a lidar melhor com imprevistos e trazer mais segurança e conforto para as suas tomadas de decisão

Vamos imaginar que por algum motivo você fique sem receber a sua renda mensalmente, por ter perdido o emprego ou por algum afastamento, como seria? Ficou nervoso só de imaginar?

Quando você tem uma reserva financeira, passar por um período assim pode ser muito mais tranquilo, pois em eventuais emergências você pode usar esse valor que separou e deixou guardado.

Não somente em situações ruins como a perda de um emprego ou um acidente, mas também para você que está planejando fazer uma transição de carreira ou que deseja finalmente, tirar do papel aquela ideia de empreendimento que você vem desenvolvendo. A reserva pode ser aquela coragem que falta para realizar um sonho.

Caso você não tenha essa reserva, pode ser que situações como essas acabem te deixando endividado. Principalmente extrapolando o limite do cartão de crédito ou tomando um empréstimo com juros muito altos. 

Esse dinheiro é como um porto seguro que pode representar um socorro nas horas difíceis ou ampliar a liberdade de escolha em momentos decisivos.

E por isso, nós da Tô Ricco, separamos para você 3 dicas práticas para que você consiga coletar dados, analisá-los e traçar um plano para iniciar sua reserva, e no final ainda temos uma dica bônus, então confira:

1. Colete os seus dados:

Entenda quanto o seu estilo de vida custa, tenha autoconhecimento.

Para você viver bem durante um mês, o que exatamente você precisa? Quais são seus gastos essenciais? Comida, aluguel, roupas, transporte, curso de idiomas, diversão. Coloque tudo no papel, não deixe nada de fora.

O próximo passo é pegar o seu extrato bancário e analisar. Nos últimos 3 meses, onde você gastou o seu dinheiro? 

Preencha em uma planilha uma coluna com data das entradas e saídas  e descreva cada uma dessas  transações, desde um lanche no McDonalds no final de semana, até o pagamento de uma conta de telefone, por exemplo, e  ao final, some todos esses gastos.

Agora crie duas novas colunas, na primeira coloque tudo aquilo que é fixo, ou seja, que você paga todos os meses como: alimentação, transporte, despesas do pet, contas de água, luz, telefone ou um curso. 

Na segunda coluna, adicione os gastos variáveis, como por exemplo: compra de um novo sofá, de roupas, tênis ou saídas para jantar, aqui devem ficar aquelas compras que foram parceladas no cartão de crédito e outros gastos esporádicos.

2. Analise os dados

Agora examine o orçamento com criticidade. Depois de preencher você deve analisar mês a mês, fazendo as seguintes reflexões:

Você gasta mais do que ganha? Se a resposta for sim. Você consegue reconhecer na planilha onde estão seus maiores gastos? Reflita sobre eles e perceba se eles são realmente necessários ou importantes para você.

E crie uma estratégia para aumentar a sua renda ou reduza/corte algum gasto que não seja importante, reveja seus hábitos e tente alinhar seu orçamento com a sua realidade.

Se a resposta for não. Reflita, com o valor que sobra por mês, o que você faz?  Avalie se esse dinheiro tem sido direcionado para algo que seja uma prioridade em seu orçamento.

Nessa fase seja realista, não fique alimentando sentimentos ruins ao olhar para essas informações. O passo seguinte é reconhecer qual é o seu perfil de consumidor e saber exatamente para onde seu dinheiro está indo.

3. Traçando um plano para sua reserva financeira

Chegou o momento de agir!

Após coletar e analisar seus dados financeiros, e agora olhando para essas informações, você consegue saber quanto de dinheiro você precisa para cada mês?

Como Especialistas em Gestão Financeira, nós indicamos que você tenha no mínimo 6 meses do valor de seus gastos mensais totais, garantidos de reserva. O que acreditamos ser o tempo médio necessário para uma recolocação no mercado de trabalho ou para suprir uma situação emergencial.

É importante ressaltar que são 6 meses do valor dos seus gastos e despesas e não do seu salário, afinal pode ser que você não tenha um salário fixo, e sim um variável, por isso indicamos considerar o valor do seu custo de vida para fazer o cálculo da sua reserva.

Outro ponto importante é analisar se suas despesas e gastos oscilam muito mês a mês. Caso isso ocorra você pode levar em consideração para o calcula da reserva o valor das despesas mais altas ou então fazer uma média, por exemplo:

Pegue o valor total das suas despesas e gastos nos últimos 12, 06 ou 03 meses:

Dezembro/2021: R$3000,00
Novembro/2021: R$2.500,00
Outubro/2021: 1.500,00

Faça a soma dos meses e divida pela mesma quantidade de meses que você somou, no caso dezembro, novembro e outubro dá o valor de R$7.000,00, dividido por 3: R$2.333,33.

No caso consideramos que o custo de vida em média é de R$2.333,33 e a reserva será 6 vezes este valor, total de R$13.999,98.

Agora temos a dica bônus que prometemos no começo do texto, para executar todos esse passos de uma maneira muito mais fácil:

Coletar, analisar e traçar o orçamento são coisas que podem ser feitas através de uma única ferramenta. Imagine um aplicativo, onde você pode lançar suas entradas e saídas e a partir deles receber um orçamento ideal personalizado automaticamente.

Usando esse recurso, após registrar seus ganhos e gastos, você irá receber o valor ideal para sua reserva de emergência.

Essa ferramenta, é o nosso aplicativo de gerenciamento de finanças, o poupe.it, que pode ser baixado gratuitamente. Ele está disponível nas lojas app store e play store.

Basta clicar nos botões e baixar agora! É de graça!

Curtiu esse conteúdo? Então se prepara que vem muito mais por aí! Se tiver alguma dúvida, é só deixar aqui nos comentários, que vamos responder!

Este conteúdo faz parte do propósito da Tô Ricco de ser a ponte que leva as pessoas até a realização de seus sonhos, através da Educação Financeira. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos.